França

Minha França favorita

            O tempo estava frio e chuvoso. Exatamente como há 14 anos, quando estive rapidamente na região. As gotas de chuva nos acompanharam até Carcassonne, a primeira de nossas paradas no sudoeste francês.

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            O desejo de voltar a essa região me acompanha desde aquela viagem. Com o passar do tempo, os livros me forneceram material para conhecer um pouco mais e sonhar. Tudo me fazia gostar – a história, a arquitetura, a comida – e tornou o processo de escolha do roteiro muito difícil, dado o pouco tempo de viagem que teríamos. A área que me interessava ia desde os Pirineus, passando pela região de Midi-Pyrénées, subindo pelo Lot e entrando a região conhecida atualmente como Dordogne.

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             Uma das maiores características dessa parte da França é a quantidade de monumentos medievais bem preservados: castelos, igrejas, cidades fortificadas. Um dos maiores símbolos da França, verdadeira representação da Idade Média, é Carcassonne. Difícil não deixa escapar um “uau” quando se vê suas muralhas de longe, saindo da parte ‘nova’ da cidade ao atravessar o rio Aude. Tivemos a sorte de ter deixado a chuva para trás e chegado com as luzes do final da tarde iluminando a ponte antiga sobre a água do rio e as torres da cidade medieval acima dele.

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            E pensar que por pouco a cidade não foi demolida, pela situação triste em que se encontrava no século XIX – sorte que alguns defensores conseguiram reverter a decisão oficial. Logo em seguida veio o arquiteto Viollet-le-Duc, responsável por outras restaurações famosas, reconstruir sua muralha dupla, o castelo, construções internas e a catedral. O final do processo resultou em polêmica, já que o arquiteto deixou de lado a acuracidade histórica em alguns pontos, especialmente em relação os telhados pontudos que todos amam.

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             Alheios às questões acadêmicas, nós, turistas, admiramos a atmosfera de conto-de-fadas, especialmente à noite, quando as ruas ficam desertas e as (poucas) luzes refletem as pedras das casas e das muralhas. Mas a história de Carcassonne é bem mais sombria: em um dos episódios mais tristes da Idade Média francesa, aqui também foram massacrados os cátaros, dissidentes da Igreja Católica que viviam reclusos em castelos da região do Languedoc. Todos foram dizimados na Cruzada Albigense, contada numa animação reproduzida à noite nas muralhas do Château Comtal.

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            Daqui até a Albi, lugar onde se origina a perseguição, são cerca de duas horas de viagem por estradas secundárias que cortam as florestas da Montanha Negra. Ao chegarmos ao hotel, a vista nos dá a certeza de que chegamos a um lugar extraordinário: entre sucessivas pontes de diferentes épocas, o rio Tarn reflete o centro histórico, com as gigantescas construções da Catedral de Santa Cecilia e do Palais de la Berbie.

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            Sendo parte da região de influência dos cátaros, Albi foi escolhida pela Igreja para o início da cruzada contra os hereges. Uma vez retomada a cidade pelos católicos, estes fizeram questão de demonstrar o seu poder construindo uma catedral que se confundia com fortaleza. De longe ou de perto, impressiona pelo tamanho e pelo fato de ter sido construída com tijolos, algo fora do padrão. Por dentro, é inteiramente tomada por pinturas renascentistas e afrescos de mestres flamengos: uma delicadeza que não se espera.

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            Faz par com a catedral em sua brutalidade o palácio dos bispos, bem ao lado. Hoje o Palais de la Berbie também tem um interior de beleza: abriga as obras do Museu Toulouse-Lautrec, andares de suas telas e pôsteres, além de obras de contemporâneos. E entre a sensação de se transportar para a Paris da Belle Époque, pelas janelas ainda se tem a vista dos jardins do palácio, com o rio ao fundo.

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            Assim como na descoberta dos jardins, Albi nos surpreendeu em cada canto da cidade medieval e se fez bonita e atmosférica com as nuvens pesadas que nos acompanhavam e nos alcançavam em cada destino quando já nos despedíamos deles.

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            Daqui o caminho medieval continua se fixando na defesa em Cahors e sua Pont Valentré, fortificada…

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            …e assume contornos religiosos na pequenina Conques, um vilarejo que parece perdido em alguma outra época, em meio ao caminho francês de Santiago de Compostela.

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            Com uma população de menos de 300 pessoas e uma estrutura urbana que viu as últimas alterações no final do século XVIII, Conques é tão bem preservada que às vezes surge a sensação de se estar num cenário. Mais que as casas em pedra e pan de bois, o que realmente atrai é a Catedral Sainte-Foy, enorme, se destacando sobre todas as outras construções.

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             Sua estrutura românica tem beleza e elegância, mas também uma proporção que assombra e que nos torna pequenos, especialmente diante da sua fachada – de pedra, maciça. Mas aqui também existe delicadeza: o seu tímpano é uma amostra do que há de melhor em escultura românica.

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            E ainda há o Tesouro de Sainte-Foy, uma das mais valiosas coleções de arte sacra francesa, cheia de peças raras, como as que datam do Império Carolíngio. Mas a verdade é que a cidade inteira é um encanto e isso descobre-se rápido, no começo, quando a vemos do alto da estrada, encaixada no vale verde. É a mesma sensação de se descobrir um tesouro, um frio na barriga. Não à toa, está na lista de ‘Les Plus Beaux Villages de France’.

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            Numa viagem cheia de ‘plus beaux villages’, no sudoeste e na Provence, uma delas não poderia faltar: Saint-Cirq Lapopie.

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            Para mim o vilarejo era um sonho antigo, a capa de um livro querido que há muito me lembrava do meu desejo de estar ali, sempre que a via. Estar em cada uma das perspectivas clicadas para o livro era um delírio e trouxe muito fortemente a sensação surreal de estar finalmente num lugar que idealizamos muito: como o padrão do que se ocorre é apenas a imaginação, o planejamento e o sonhar, quando finalmente estamos ali é necessário um tempo para que ‘caia a ficha’.

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            Cada rua, cada casa e cada detalhe eram fascinantes e o clima frio e nublado, ao invés de ser um estorvo, ressaltava a atmosfera. Falar que cada cena era saída de uma fantasia de contos de fadas medieval é um clichê, mas descreve perfeitamente a sensação.

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            Como se não bastasse a sua própria beleza como vilarejo, Saint-Cirq está sobre uma falésia debruçada sobre uma curva do rio Lot, o que lhe dá um ar dramático. É bela a vista dos belvederes sobre a cidade, mas também a vista dela própria, das ruínas do castelo, em direção ao rio e ao vale.

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            Fiquei com vontade de ver a cidade à noite (infelizmente a única pousada estava fechada nesta época do ano), mas parti feliz. A beleza da ‘estradinha verde’ que tomamos fez diminuir a saudade de Saint-Cirq: acompanhávamos as curvas do Lot ao lado dele, passando por túneis de rochas cortadas pela estrada.

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            O sudoeste é para ser apreciado através de estradinhas regionais, não por auto-estradas. É enorme a quantidade de rotas cênicas, passando por florestas, montanhas, vales. Uma das mais bonitas passa pelo parque natural de Causses de Quercy e seus canyons de rocha calcária. Um desses canyons abriga Rocamadour, uma das mais bonitas e inacreditáveis visões: uma cidade pendurada no rochedo, descendo pelas falésias.

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            Centro religioso medieval, a cidade se viu transformada em uma das cidades mais ricas da Europa pela enorme movimentação de peregrinos. Muitas das estruturas daquela época foram destruídas em épocas posteriores ao seu apogeu no séc. XII e os peregrinos foram substituídos pelos turistas, mas ainda assim a cidade assombra pela maneira com que se agarra à rocha. O santuário, seu centro, abriga diversas capelas da época e a mais antiga e venerada, a da Madona Negra, tem como parede de fundos a rocha crua.

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            Na parte baixa, a Rue de la Mercerie é lotada de visitantes e lojinhas, mas é só cair a noite que não se ouvem passos pela cidade e por um momento pode-se ter a ilusão de ter escapado ao tempo presente.

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            De Rocamadour, tomamos um trecho curto de estrada até a região central do Périgord Noir, onde é mais difícil ainda escolher um itinerário. São tantos vilarejos bonitos, castelos e cidades medievais (sem contar os belíssimos caminhos entre eles), que é impossível não pensar em voltar para continuar a exploração. No nosso caso escolhemos parar em duas cidades antes do nosso destino final e a primeira delas era Domme.

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            Ela é uma bastide, tipo de cidade planejada e fortificada que, em sua maioria, foi construída na época da Guerra dos 100 anos. É fácil de ver a diferença dela para as cidades medievais padrão: estas têm ruas tortuosas, estreitas, enquanto que as bastides são arejadas, ruas largas perfeitamente paralelas e perpendiculares.

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            Normalmente as bastides têm uma praça central, com um mercado e arcadas. Mas Domme ainda tem algo que nem todas as bastides têm: uma vista maravilhosa do vale do Dordogne, que corre nos pés da rocha onde se ergue a cidade.

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            Acompanhamos o rio por pouco tempo até La Roque-Gageac, conhecida por suas casas trogloditas e sua localização ideal, aos pés do rochedo, numa das curvas mais bonitas do Dordogne. Aqui é possível ver como as pessoas da região realmente aproveitam o rio: muitos andam de caiaque, outros preferem observar a paisagem a bordo de uma gabarre, barco típico para transporte de mercadorias. A maioria prefere passear nas margens (o que vai ficar ainda mais agradável com a reforma da promenade), observando as casas. Mas o rio é ainda mais atraente, com suas águas calmas refletindo o céu e as nuvens, as árvores que o contornam.

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            Num promontório acima do vilarejo fica o castelo de Marqueyssac, mas o que realmente interessa aqui são seus jardins. Espalhados por quilômetros de trilhas estão matas, cascatas, jardins franceses, belvederes – tudo impecavelmente mantido.

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            Cada mirante se abre para vistas lindas de todo o vale, incluindo os castelos mais famosos da região, Castelnaud e Beynac-et-Cazenac, além da própria La Roque-Gageac. Esta é uma visita que merece ao menos algumas horas de passeio e talvez um piquenique.

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            Dali são apenas alguns quilômetros e até a nossa última parada do sudoeste, Sarlat-la-Canéda. Eu, que já tinha tido a minha cota de beleza preenchida com folga desde que a viagem tinha se iniciado, não esperava que fosse me encantar tanto com Sarlat, mas eu realmente estava enganada. A cidade é bela, imponente, aconchegante, tudo ao mesmo tempo. Chegar a ela no final da tarde foi perfeito: todas as construções de pedra dourada do centro histórico brilhavam com os últimos raios de sol. E quando veio a noite, elas se vestiram de um tom mais fechado com os reflexos das luzes, que jogavam sombras sobre os becos reveladores do passado medieval da cidade.

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            O sol da manhã não poderia modificar a minha opinião sobre Sarlat, a cidade tinha me conquistado definitivamente com suas mansões renascentistas…

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            …igrejas românicas, construções misteriosas como a Lanterna dos Mortos…

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            …seu mercado cheio da especialidade da região, o foie gras…

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            …os jardins e as torres dos palácios.

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            E se dependesse só da minha vontade, a viagem teria continuado até Périgueux, Brantôme, Bergerac, talvez descer até a Gasconha…Mas nosso destino seguinte não trazia tristeza, ao contrário: alguns dias em Paris e depois, Provence. Mas esse é para mim um canto especial, num país de beleza extrema.

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31 Comments

  1. Arnaldo (Fatos e Fotos de Viagens)

    Minha querida, embora esta viagem esteja fresca na memória, como foi bom ver as fotos e ler seu relato. Que dias maravilhosos passamos, tanto na primeira (Dordonha) quanto na segunda fase (Provence).
    Foi uma viagem rodoviária por paisagens e cidades medievais, cujos monumentos estão entre alguns dos mais bonitos que já visitei.
    Eu era completamente ignorante em relação ao sudoeste da França e foi espetacular ter sido apresentado a ele nesta deliciosa viagem inteiramente planejada por você.
    Além das cidades (cada qual mais encantadora que outra) as paisagens eram também tão desconhecidas por mim quanto bonitas.
    Precisamos retornar, incluindo as regiões e cidades mencionadas que não tivemos tempo de visitar.
    Um texto sensível e umas fotos bacanas que não paro de reler e olhar.

  2. Mô Gribel

    Emília, que lindo!
    As fotos parecem saídas de um conto de fadas da Disney!! rs
    Faz nós todos suspirarmos e soltar um ahhhh…
    Beijo! Saudade!!

  3. Carmen

    Viva la France!
    Puedo entender perfectamente que Francia sea uno de los países europeos que reciben más turistas al año.
    Francia tiene hermosos paisajes y un rico pasado histórico. Mi marido y yo recorrimos Francia, hace años, en moto y recuerdo el viaje con mucha ternura. Cuando nos perdíamos por esas carreteras secundarias, siempre descubríamos algo interesante y que merecía la pena: un paisaje insólito, un castillo de ensueño o un bucólico pueblo en el que te podías sentar a tomar una “orangine”.
    De todas formas, estos lugares que visitaron ustedes, son totalmente desconocidos para mí. Ha sido una verdadera sorpresa descubirlos a través de su site A Turista Acidental. Yo que estoy tan cerca de Francia, conozco menos de mi país vecino, que ustedes que están a tantos kilómetros de distancia.
    Un post espectacular no sólo por sus fotos, también por su texto.
    Parabéns, Emília! Eu adoro a sua sensibilidade artística.
    Bjs
    Carmen L.

  4. Emília

    Querido, foi um grande privilégio poder voltar a esse lugar que gosto tanto em família.
    E poderia voltar muitas vezes mais, talvez no verão, com sol 🙂
    Um beijo…

  5. Emília

    Mô, talvez esses lugares nos tocam justamente porque desde crianças somos tão acostumados com esse tipo de paisagem…ou talvez somente porque são bonitas mesmo 🙂
    Saudades! Um grande beijo.
    Carmen, você tem a verdadeira sorte de morar na Espanha e estar tão perto da França: dois países belíssimos que tem um patrimônio incontável! O sudoeste está perto de você, mas tanta coisa mais ainda na região para explorar…de novo, sorte sua!
    Um beijo e obrigada pela visita.

  6. claudia liechavicius

    Emília,
    Que espetáculo de viagem! Adoro esses vilarejos medievais cheios de história. O interior da França é deslumbrante. Não conheço essa região. Já coloquei na minha lista. As fotos estão lindas com esse céu nublado. Ficaram de sonho.
    Lindo post.
    Beijo
    claudia

  7. Emília

    Claudia, essa é uma região perfeita para história, paisagem e muita comida boa 🙂
    Obrigada pela visita, um beijo!

  8. Camila Navarro

    Emília, esse post estava guardado há um tempo na minha caixa e só agora tive tempo para ler com calma. Que cidades encantadoras! Essa é a França que eu sonho conhecer! E acho que você é como eu, que gosta de ficar até mais tarde e ver a cidade ir se esvaziando quando a maioria dos turistas vai embora. Pena que não é possível fazer isso em todas sem um tempo infinito. E um vilarejo que tem apenas uma pousada? já fiquei com vontade de me hospedar lá! 🙂

  9. Emília

    Camila, para mim o ideal é pousar (palavra antiga, rs…) na menor cidade, que tenha pelo menos um restaurante gostoso, e que se possa andar à noite com pouca gente, ou quase ninguém. Mas nem sempre dá.
    Essa região é encantadora, as possibilidades são inúmeras: de rotas, cidades, castelos. É muito romântica também.
    Um beijo e obrigada pela visita!

  10. Georgia

    Emília
    É redundante dizer que o seu post é lindíssimo. Essa receita de cidade medieval + companhia perfeita + restaurante gostoso não tem como dar errado. Mas… você exagerou na beleza das fotos!
    Posso colocar sua viagem no topo da minha lista????
    Um beijão!

  11. Emília

    Georgia, essa foi uma viagem que me deixou muito feliz, fazia tanto tempo que queria visitar estes lugares…Ainda bem que ainda faltaram muitos, tenho boas desculpas para voltar 🙂
    E claro que pode colocar no topo da lista 😉
    Adorei receber sua visita, um beijo!

  12. Wow… que paisagens lindas!!:)

  13. Emília

    Cê, para quem está em Portugal é mais fácil!

  14. Lu Malheiros

    Emília,
    Que lindo!Não conheço a região, mas, fique certa, deu vontade!
    Bjs

  15. documentaromundo

    Estivemos há cerca de 1 ano em Carcassonne mas este artigo deixou-nos ainda mais vontade de regressar e conhecer outros lugares.

  16. Emília

    Que bom, Lu! Vale a pena.
    E obrigada pela visita, documentaromundo!

  17. Mariliana

    Emilia, como é bom ler o relato da nossa viagem tão encantadora! Nao poderia dizer qual lugar gostei mais, pois gostei de todos, são maravilhosos. Se tivesse que escolher, Saint-Cirq Lapopie não poderia ficar de fora. Você programou nosso roteiro muito bem. Há muitos anos tinha uma vontade imensa de fazer esta viagem, foi um sonho realizado, mas já estou com vontade de voltar. Você conseguiu passar muito bem todas as nossas impressões e sentimentos. Volto a dizer, você esta escrevendo muito bem, parabéns. Obrigada pelos momentos inesquecíveis. Beijos.

  18. Emília

    Minha querida, privilégio é ter você como companheira de viagem! Curiosa, sempre disposta, topa tudo…E rever a França com você foi realmente um sonho, que espero que possamos fazer muitas vezes mais!
    Um beijo!

  19. Anne

    Emília, que viagem linda!!! amei seu relato, fotos e confesso que despertaram novamente em mim o interesse de conhecer essa região da França, que foge dos roteiros tradicionais e tem tanto encanto e beleza! obrigada!!!

  20. Emília

    Anne, o sudoeste é uma região riquíssima e pouco explorada. Vale a pena!
    Um abraço.

  21. Cooking Lisbon

    Sem dúvida um país magnifico que á semelhança de Portugal possui inúmeras marcas de vinho e a sua própria gastronomia. Fica o convite de visitar Portugal, do que tive oportunidade de ver no blog não consta nenhum artigo (espero que tenha visto correctamente). Adorei também os pormenores da visita ao Irão e Dubai.

  22. Emília

    Oi, Cooking Lisbon!
    Em Portugal é ainda mais fácil ver belo patrimônio (e comer maravilhosamente!) do que na França: a cada poucos quilômetros se encontra uma atração espetacular…
    Da última vez que estivemos aí, em maio de 2012, ainda não coloquei nada no blog: foram apenas alguns dias em Lisboa, porém muito bem aproveitados.
    Obrigada pela visita!

  23. Elaine

    Olá! No próximo julho irei a Toulouse visitar um familiar e, pesquisando sobre a região, encontrei sua postagem.
    Em quantos dias fez este percurso? Achei lindo!!!
    Obrigada

  24. thiago

    Obrigado por democratizar a viagem!
    Estarei em Roma e Lisboa em outubro, assim sendo, o que vc mim aconselharia fazer para incluir essas 3 cidades ( carcasone, albi e sarlat) no meu roteiro?
    Qual foi o meio de transporte para visitar essas cidades? Dá para conhecer tudo a pé ou vc alugou um carro? abs

  25. Fátima Falcão

    Emília,
    estou adorando seus relatos.
    Há 3 anos passei um mês na França percorrendo pequenas cidades de carro com meu marido.
    Saímos de Paris e descemos até a Provance e retornamos pelo Vale de Loire.Me apaixonei pela região de Jura , que não é muito conhecida mas é muito bela.
    Em maio iremos de novo e com certeza o seu relato será bastante útil. Desta vez partiremos de Barcelona onde alugaremos um carro e sairemos sem destino fixo , só uma ideia do que queremos conhecer.
    Um abraço e obrigada por compartilhar suas viagens.
    Fátima

  26. maria esther

    Estou encantada,extasiada e emocionada com este post!!
    Que vontade de inserir-me nas paisagens generosas das fotos.
    Amo a França! Que país belíssimo – tanto em suas paisagens, mas especialmente em sua história.
    Acho que amo a França porque amo a história da Revolução Francesa. Amo seu hino, que tenho gravado dentre as músicas do meu celular.
    Planejei este ano ir ao Sul da França, mas mudei o roteiro, porém sem excluir Paris.
    Porém ao planejar conhecer algumas cidades do Sul da França, percebi que o fato de não dirigir atrapalharia um bocado o meu roteiro.
    É isto mesmo ? Não há transporte público entre estas cidades ?
    Muito Obrigado por compartilhar tanta beleza e história conosco
    Abraços
    Maria Esther

  27. Eliane R.Marchiori Berleze

    Minha França favorita
    Emilia, que bela sua postagem.
    Fiquei atônita com seu depoimento sobre esse lugares.Parecia que estava sentindo o frescor e a lindeza dos lugares. Fiquei com muita vontade de conhecer esses encantos.
    Obrigada pelo presente desse relato.
    Abraços.

  28. Priscila

    Olá!!! Parabéns pelo post, excelente texto e fotos magníficas!!!!
    Estou com viagem marcada para fazer essa região no mês de maio. Vou entrar por Bordeaux e alugar um carro. Escolhi Brantome e Sarlat como base para me hospedar.
    Fiquei na dúvida quanto ao seu roteiro. Vc fez todo esse percurso em quantos dias? Essas cidades que vc visitou são próximas umas das outras?
    Obrigada pela atenção

  29. Emília

    Oi, Priscila!
    Eu fiz essa viagem em cinco dias e as cidades são relativamente próximas umas das outras, talvez com exceção de Carcassone.
    Brantome parece linda! Boa viagem.

  30. Elizes

    Parabéns Emília gostei muito do seu blog. As fotos são belíssimas e sua narrativa primordial. Fez-me sentir nostálgico e com uma vontade enorme de conhecer. obrigado.

  31. DianeDup

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