Camboja

Em Angkor

            Com um xale sobre os ombros para afastar o frio, me acomodei no banco de trás e seguimos pela madrugada, passando por uma Siem Reap semi-desperta. Mr. Dara, nosso motorista, tinha sido pontual como em outras vezes: o som de sua moto de baixa cilindrada não era alto o suficiente para afastar um resto de sono que teimava em fazer pesar as pálpebras, mas o vento que entrava no tuk-tuk e a visão da mata me animaram, aos poucos. A sensação era deliciosa: a pouca velocidade era perfeita para vermos tudo ao redor e ainda poder sentir o clima da manhãzinha, tão diferente do calor sufocante do meio do dia.

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            Era o nosso último dia no Camboja e não estávamos prontos para ir embora. Três dias são suficientes para ver boa parte dos principais templos de Angkor Wat, mas de alguma maneira queríamos ficar um pouco mais: talvez conhecer mais alguns templos, visitar os vilarejos do lago Tonle Sap ou só bater perna na cidade. De alguma maneira, criamos um vínculo com esse lugar e a nossa última tentativa de aproveitar ao máximo foi chegar ao complexo dos templos com o nascer do sol.

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            Quando chegamos ao seu centro icônico, o próprio templo de Angkor, o sol já despontava, iluminando-o.

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            O conjunto das torres parecia exercer uma atração ainda maior. A sua beleza vem não somente de suas grandes proporções, mas principalmente de uma autoridade que emana de seus significados ocultos, da vibração de séculos de preces proferidas no templo, da arte delicada que cobre toda a sua superfície e do próprio fato de sobreviver a quase nove séculos de guerras e descaso.

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            Somado a tudo isso ainda há a presença do fosso que o circunda, transformando o templo em uma joia a ser protegida.

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            E há também os monges de robes açafrão que circulam com naturalidade em meio aos turistas e que deixam ainda mais fotogênicos os cenários, suas roupas coloridas contra os monumentos de pedra.

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            No dia anterior, sentados na plataforma de um dos templos secundários, observávamos o pôr-do-sol sobre Angkor. As torres eram refletidas perfeitamente no lago esquerdo, enquanto no outro, crianças brincavam de cambalhotas na água. Estávamos tão distraídos naquele momento perfeito, um daqueles que fazem toda uma viagem valer a pena, que não percebemos alguns monges se aproximando.

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            O papo começou tímido e aos poucos foi engrenando: de onde éramos, o que fazíamos, o que achávamos do país. E eles nos contaram que eram de um mosteiro de uma cidade próxima e estavam visitando Angkor Wat como nós, turistas. Eram tão jovens e sorridentes, em nada lembravam a seriedade e reserva que se espera de religiosos. Nós nos despedimos quando a luz ameaçava desaparecer rapidamente.

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            Talvez exista algo dos antigos khmers nestes monges, um eco do positivo que existia numa sociedade avançada e complexa, um império poderoso com sede em uma metrópole de palácios e templos, cercada por campos de arroz e um sistema de irrigação genial. E assim foi dos séculos IX ao XIII, enquanto o Ocidente passava pela Idade Média.

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            Depois da decadência e, há menos de 40 anos, o período negro imposto pelo Khmer Vermelho, (do qual nosso guia nos contou se lembrar, como menino, das mudanças frequentes da sua família, fugindo do exército), não é demais ter esperanças de que o espírito grandioso dos homens que viveram, trabalharam e governaram o império se sobressaia.

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            Homens como Suryavarman II, que conseguiu a unidade khmer e glorificou o deus Vishnu com a construção de Angkor Wat. Ou então Jayavarman VII, o maior de todos os reis de sua dinastia, que deu continuidade ao trabalho do seu antecessor e transformou o império khmer em um dos maiores que já existiram na Ásia.

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            A sua capital, Angkor Thom, ainda pode ser vista hoje, ou pelo menos algumas de suas estruturas, como as muralhas e seus portões…

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            …uns poucos elementos remanescentes de seu palácio, estradas…

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             …e alguns templos, como o Bayon.

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            Extremamente belo, enigmático, fotogênico.  Depois de Angkor Wat, não se espera que nada possa entusiasmar tanto, mas aqui está ele.

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             E ainda tem tantos outros, como o Pre-Rup…

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            …Ta Prohm, deixado sem restauração para mostrar o estado do sítio arqueológico quando a natureza ainda o tomava por inteiro…

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            …e Banteay Srei, onde se chega depois de uma pequena viagem por campos de arroz e vilarejos de casas de palha e bambu. Eles provam que esse é um povo que preza não só a grandiosidade na construção de um império, mas também a beleza, a espiritualidade, o sublime.

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            Um dos lugares que estava nos nossos planos e não conseguimos visitar foi o Phnom Bakheng no pôr-do-sol. Apesar das multidões, queríamos ver Angkor iluminado pela luz do final de dia, do alto e a alternativa foi seguir para lá cedo, depois de vermos o nascer do sol em Angkor. E lá seguimos de tuk-tuk até o ponto em que começa a trilha de subida.

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            O clima fresco da manhã ajuda na caminhada e na subida do templo, que permite uma vista linda da silhueta de Angkor Wat.

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            Descemos e ali estava nosso motorista nos esperando e dando um sorriso: ‘Gostaram?’ Sim, Mr. Dara, amamos. O nosso sósia cambojano do Patrick Swayze ainda deu uma longa volta por Angkor Thom para que nos despedíssemos do lugar e nos deixou no hotel, com o sorriso largo e um aperto de mão forte.

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            Os cambojanos são assim: discretos, educados, elegantes. Sorridentes, mas não de um sorriso à toa: o que se vê é um sorriso contido, tímido. De uma maneira suave e sem intenção, conquistam você. São bonitos: um dos melhores programas em Siem Reap é vê-los, moças e moços passeando a pé ou de moto. E te fazem chorar também.

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            Nos quatro dias em que estivemos na cidade, tivemos a sorte de sermos sempre atendidos em nosso hotel por um senhor de uma simplicidade e delicadeza tocantes. Infelizmente não me lembro de seu nome, mas sim de seu sorriso e de sua doçura. Ao voltar deste último passeio, já tristes com a despedida de um lugar que tinha se tornado tão querido, decidi aproveitar o restante do tempo na piscina. Logo depois, aparece nosso conhecido garçom, me oferecendo uma bebida. Aceito e conversamos um pouco: ele me pergunta pelo sr. Arnaldo e sente não poder se despedir dele, que já tinha subido. Tinha terminado seu turno e era hora de ir para casa. Suas palavras simples de despedida e desejos sinceros de uma vida feliz encheram meus olhos de lágrimas, escondidas pelos óculos escuros.

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            No nosso transfer ao aeroporto, passamos novamente em frente a Angkor Wat e vemos pelas janelas as pessoas sentadas nos bancos em frente ao fosso, as crianças brincando à beira da estrada, mulheres caminhando, jovens passando com suas motos. São cenas simples, mas que tomam uma dimensão poética nesse lugar. É a história que ainda flutua, a floresta que a envolve, as pessoas que estão em outro nível de singeleza e sensibilidade. E me emociono novamente.

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32 Comments

  1. Mari Campos

    Que lindo Emília! Tudo: as fotos, o relato, o destino… Que delícia vir aqui ler; ando pensando diariamente na Ásia nesses últimos dias.

  2. Oscar | MauOscar.com

    Que saudades de Angkor…
    Acabei de voltar de Cingapura e se tivesse pelo menos + 2 dias na cidade eu certamente iria até o Camboja novamente.. Cingapura tem tanta coisa nova que em 5 dias não é mais suficiente para ver e rever tudo aquilo que sentimos saudades dos tempos que morávamos lá… Fotos Lindas.. Por sinal este é o principal motivo pq pretendo voltar a Angkor novamente.. Quando estive lá.. Minha máquina era uma point and shot..
    Bjs

  3. Maryanne

    Lindo relato e fotos. Só me deixou com mais pena por nao ter conseguido incluir o Camboja na minha proxima viagem à Asia.

  4. Arnaldo (Fatos & Fotos de Viagens)

    CASO a vida resolvesse dar-me o direito a apenas UM privilégio, ser seu marido seria o único, não mais o primeiro. Felizmente ela tem sido perdulária, e entre tantos, muitos ainda relacionam-se ao fato de ser casado e viver com você.
    Ontem a noite já ia tarde e você não havia concluído este post. Até quando consegui, observava sua empolgação escrevendo-o, selecionando as fotos, processando-as e publicando com seu habitual capricho. O resultado, claro, não poderia ser outro, senão mais um belo capítulo do que têm sido os seus relatos de nossas fabulosas viagens.
    Adormeci. Não pude ser o primeiro a ler, como sempre, este post. Agora de manhã cedo corro aqui antes de ir pro trabalho e o vejo publicado, já com os comentários gentis de seus seguidores.
    A primeira sensação foi a do prazer de relembrar em cada foto um momento inesquecível que vivi ao seu lado. Depois, como nossa sintonia também se revela em nossas viagens, nos faz sentir iguais emoções, descobrir e experimentar o que cada lugar que visitamos tem de bom a nos oferecer.
    Consigo identificar em cada palavra aqui a mesma doçura que por sorte experimento com você todos os dias.
    Não seria possível destacar UMA entre nossas viagens para colocar em primeiro lugar. Felizmente todas têm sido tão marcantes e prazerosas que injustiça eu cometeria. Mas Siem Reap e Angkor sempre desencadearão em nós as mesmas emoções que qualquer leitor perceberá em cada parágrafo deste belo post.
    Como me faz bem lendo algo escrito com maturidade, conteúdo, emoção e personalidade!

  5. Camila Navarro

    Emília, que delícia acordar hoje e ver esse post, num momento em que o Camboja invade completamente meus pensamentos. Já me apaixonei pelo país e pelos seus habitantes antes mesmo de conhecê-los. Estou naquela fase gostosa de planejamento da viagem para o Sudeste Asiático e lendo tudo que vejo a respeito. No momento leio um livro sobre o Khmer Vermelho, o relato de uma sobrevivente e simplesmente não consigo tirar os olhos do livro! Ainda bem que já deixei reservado quatro dias inteiros para Siem Reap, pois sinto que ficarei como você, sem vontade de ir embora de lá. 😉

  6. Emília

    Mari, ultimamente nós também só temos pensado em Ásia. Mas são realmente dos destinos mais recompensadores que já vi.
    Oi, Oscar!
    Angkor é um lugar de que sempre lembramos, com muito carinho. Queremos muito voltar e conhecer outros pontos do país: foi o final de uma viagem por Bangkok e Chiang Mai.
    E obrigada, com relação às fotos 🙂 Realmente é de deixar louco qualquer um que goste de fotografar…
    Maryanne, fica aqui a recomendação para uma próxima vez. Angkor é cheia de turistas, mas vale muito a pena: a combinação do lugar e do seu povo é uma das mais inesquecíveis que já vimos.
    Um beijo para vocês!

  7. Emília

    Meu querido, que maravilha ler todas essas palavras lindas do teu comentário. Privilégio mesmo temos em nossa sintonia nas viagens e em nossa vida.
    Achei que iria gostar de relembrar Angkor: ainda me lembro da nossa partida para o aeroporto e da nossa sensação ao ver as cenas pela janela, parecia um filme perfeitamente editado. Mas era o dia-a-dia desse lugar inesquecível.
    Vamos voltar?
    Um beijo…

  8. Emília

    Camila, que bom que veio num bom momento o post!
    Fazia um tempo que ele estava escrito, mas não tinha conseguido ainda passar pelas muitíssimas fotos e escolhê-las para o post. Uma escolha difícil…
    Vejo a sua antecipação, lendo e se preparando, essa fase de apaixonamento é uma das mais gostosas. E, no caso do Camboja, um bocado triste também. Nos rostos dos mais velhos há uma certa reserva que nos faz imaginar o que cada um passou naquela época. De novo me vêm as lágrimas, por tê-los conhecido, e por descobrir sua delicadeza e doçura.
    Que bom que tenha decidido ir. O país vai te tocar muito.
    Um beijo e aproveite a fase do planejamento!

  9. Camila Torres

    Que lindo seu post, Emilia!
    Adoro a suavidade com que você escreve. Tão diferente de mim… Fica tudo ainda mais bonito!
    Sonho há tempos com este lugar. Fico pensando em como deve ter sido incrível encontrá-lo depois de tanto tempo. Acho que já vou encomendar meu guia do Sudeste Asiático e iniciar o planejamento.
    🙂

  10. Emília

    Camila, se você está pensando em Ásia, acho que é uma oportunidade incrível pensar no Camboja. É realmente um dos lugares mais lindos e incríveis deste mundo. Uma pena não termos conseguido colocar Phnom Penh no roteiro…
    Um bom planejamento e um beijo!

  11. Carla

    Ah, o Camboja… Que saudade me bate vendo essas fotos lindas, Emília!
    Eu tinha criado uma grande expectativa antes de ir, porque era um dos lugares que mais me aguçava a curiosidade – e ainda assim o país me surpreendeu! Que paisagens lindas, que povo amável, que comida deliciosa… Viajei sem escalas de novo ao Camboja com esse seu texto! 😉

  12. Emília

    Oi, Carla, que bom te ver por aqui!
    Nós fomos depois de Bangkok e Chiang Mai, imagino como você, e admito que tinha muitas expectativas, sim. E foram todas mais que correspondidas…É um lugar que eu voltaria tranquilamente.
    Fora que Siem Reap é uma cidade que, apesar de ultra-turística, é muito gostosa.
    Estou adorando também passear por Chiang Mai com você 🙂
    Um beijo!

  13. Boia Paulista

    Oi, Emilia. Tudo bem? 🙂
    Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
    Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
    Até mais,
    Natalie – Boia

  14. Emília

    Obrigada, Natalie!

  15. guilherme vizane

    As fotos e o relato são apaixonantes.
    Veja o Globo Repórter nessa sexta, dia 31 de maio/2013. Você verá tudo isso e muito mais.

  16. Carmen

    Emília,
    Le felicito por ilustrar tan bien este relato. Gracias por compartir estas imágenes con nosotros. Me parecen unas fotografías llenas de poesía. Me conmueven sobre todo porque logran captar esos momentos especiales y únicos que resultan ser absolutamente mágicos.
    Asia es mi asignatura pendiente…
    Bjs

  17. claudia liechavicius

    Emília,
    Que relato envolvente. Delicioso de ler do princípio ao fim. Suas palavras são carregadas de emoção, o que desperta ainda mais a vontade de conhecer o Camboja. Está na minha wish list há algum tempo. Qualquer hora dessas sai. Sei que vou ficar muito tocada com a viagem, assim como você.
    Lindo!
    Bj

  18. Emília

    Oi, Guilherme, assisti à matéria, suas imagens estavam lindas! Parabéns.
    Obrigada pela visita e um abraço!
    Carmen, impossível ir para o sudeste asiático e não ser tocado por esses momentos mágicos, como você bem colocou. Que sua viagem para lá chegue logo!
    Um beijo.
    Claudia, não sou só eu: vejo que todos que vão ao Camboja voltam tocados pelo país e pelo povo. Temos muita vontade de voltar para conhecer outros lugares do Camboja e, quem sabe, voltar a Angkor.
    Um beijo e obrigada pela visita!

  19. Flora

    Que relato e fotos mais lindos! Você escreve com uma sensibilidades incríveis. Faz a gente querer sair correndo para conhecer o lugar.

  20. Emília

    Obrigada pela visita e pelas palavras, Flora, sempre gentil 🙂
    Um beijo!

  21. Rosa

    Muito lindo Emília! Depois de um relato de uma pessoa querida que esteve lá, faltava pouco para me convencer a mudar os meus planos de viagem 2014. Seu relato acaba de colocar o ponto, a vírgula, o pingo do i, que faltava. Olha o que minha sobrinha escreveu sobre sua viagem à Cingapura, Tailândia e Japáo: “…mas acho que o ponto alto até agora foi mesmo a Tailândia. Foi o lugar mais diferente e impactante que eu já fui, além de ter o povo mais incrível que já conheci; lá todo mundo vira seu melhor amigo em dois minutos e faz o impossível pra te ajudar. E lá fizemos a massagem tailandesa todos os dias, era bom demais e super barato! Alias, tudo lá era incrivelmente barato, inclusive comida (também foi o melhor lugar onde já comi em viagens, tudo era delicioso!) As ilhas nem se fala, cada praia uma mais linda que a outra…” Fechou.

  22. Rosa

    Emília, desculpa, misturei todos os lugares.
    Foi a pressa da sexta-feira. Misturei as fronteiras: Tailândia, Laos, Camboja, Malásia, e Myanmar. Mas, o destino 2014 já ficou decidido: Ásia.

  23. Emília

    Rosa, não se preocupe 🙂
    Você vai amar a Tailândia! A viagem que terminou com o Camboja começou na Tailândia com Bangkok e Chiang Mai. É um país maravilhoso, me senti muito à vontade, além da beleza dos lugares e do povo.
    Já o Japão tem estado na minha mente nestes últimos tempos…Espero poder ir um dia.
    Depois conte do planejamento 🙂
    Um beijo!

  24. Rosa

    Emilia, eu não sei se é melhor ir antes ou depois de você e seu querido Arnaldo. Nos textos e fotos os lugares se renovam e parece que a gente tem que voltar para ter um novo olhar. Parabéns aos dois!

  25. Emília

    Rosa, que responsabilidade! E fico lisonjeada também, claro!
    Mas agora vai ser a minha vez de saber das novidades 🙂
    Um beijo!

  26. Georgia

    Emília,
    Esse é o mais lindo post sobre Angkor que eu já li.
    Beijos

  27. Emília

    Georgia, esse é o tipo de comentário que deixa a blogueira feliz por dias…Muitíssimo obrigada pela gentileza!

  28. Claudio

    Olha, todo dia que vejo as grosserias do dia a dia aqui nas ruas do Rio lembro com saudades da gentileza do povo cambojano e imagina como seria incrível ter essa vibe por aqui no cotidiano.

  29. Emília

    Claudio, você tem toda razão: quanta diferença…Não custa fazermos a nossa parte, não é mesmo?
    Um abraço e obrigada pela visita!

  30. Teté Lacerda

    lindo relato e belas fotos. O Camboja me emocionou muito. Chorei várias vezes, pelas histórias, os resquícios do genocídio, por tudo ser tão recente e pela sensibilidade e habilidade de seguir dos cambojanos. Lugar incrível!

  31. Emília

    Teté, nos também nos emocionamos muito, especialmente na nossa despedida. Parece que há algo no ar, nas pessoas, que não nos deixa sair indiferentes.
    Um beijo.

  32. Diogenes

    Emilia, estou nesse momento em Siem Reap. Amanha começo meu tour de 3 dias com Mr Dara. E dia 27 estarei em Myanmar para 8 dias. Seu site está sendo fundamental nessa minha viagem. Obrigado

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