Grécia

Meteora- Μετέωρα ou Cadê o sol que estava aqui?

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Choque. Gostaria de dizer que Meteora foi um choque de beleza, um espetáculo, cuidado com a síndrome de Stendhal, ou até mesmo  ‘êxtase místico by Emília’.  E realmente foi…tudo aquilo que eu tinha imaginado e ainda mais. Mas também foi um choque de temperatura. Depois de chegar à região num final de tarde ensolarado, com gostosos 22ºC, acordei no dia seguinte vendo chuva pela janela e 7ºC no termômetro do carro.
Mas visitar Meteora era desejo antigo, desanimar que nada. E cadê roupa suficiente para dar conta desse frio todo? A sorte é que, dentro da minúscula malinha feita para esses três dias de viagem, tinha colocado, por precaução, uma malha. Muitas camadas de camisetas, um cardigan de malha e uma echarpe de algodão (que não combinava) mais tarde, eu estava pronta. Aliás, tudo isso e mais um guarda-chuva chinês comprado no estacionamento do primeiro mosteiro.
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A sua história é longa: geologicamente começou há alguns milhões de anos, tendo esta forma esculpida por terremotos e a erosão pelo vento e chuva. Mas a sua ocupação humana data da Idade Média, mais precisamente no século XI, quando os primeiros monges se estabeleceram na região. Queriam isolamento para seu culto e nada melhor do que rochas de difícil escalada para afastar enxeridos, mas vencidas pela vontade dos monges-escaladores.
Com a ocupação turca, guerra da independência, II Guerra Mundial e quetais, a maioria dos mais de 20 mosteiros foi destruída. Hoje sobram 6 que podem ser visitados e mais uma porção de eremitérios nos arredores. Mesmo assim, ainda é um importante centro religioso cristão-ortodoxo, talvez só perdendo para o Monte Athos (e falando no site do Yann-Arthus Bertrand, tem também uma foto linda de Meteora lá). Pena que esse eu não posso visitar um dia, já que o acesso só é permitido aos homens 😡
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Para ver essas maravilhas existem duas opções de hospedagem, Kalambaka e Kastraki. As duas cidade ficam aos pés das rochas e a escolha é do freguês: a primeira é maior, tem mais comércio e opções de hotéis e alimentação. A segunda é pequenina, uma micro-cidade do interior, mas tem seu charme fim-de-mundo e fica mais próxima da maioria dos mosteiros.  Escolhi a segunda. 
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Você sabe que chegou na vila quando vê esse monumental símbolo fálico 🙄 , mas também vê a ‘matriz’, a escola e um monte de casinhas de pedra, algumas bem antigas. A pousada, a Archontiko Mesohori, é uma delas: foi reformada recentemente e é muito confortável, ainda que com uma escolha decorativa, ahn…peculiar 😛 E nada como ter uma varandinha para admirar as torres ao redor…à noite uma leve iluminação delas ajuda a criar um clima misterioso, bem no espírito do lugar.
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De Kastraki toma-se uma estradinha cheia de curvas que sobe até o complexo, entre uma linda paisagem que já começava a apresentar alguns tons ferrugens do outono. Pouco tempo depois já estava na entrada do Megalo Meteoron, o maior deles.
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Da rocha onde fica o estacionamento, foi construída uma ponte para a ligação com o mosteiro e há também um bondinho para transporte de materiais. Até há algumas décadas atrás, tudo era feito através de um guindaste ligado a uma cesta ou rede, transporte de pessoas inclusive… É comum, em material de divulgação de Meteora, uma foto montada com um padre ‘preso’ na rede  🙄
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A área do mosteiro é enorme e engloba vários ambientes, muitos deles bem agradáveis, como jardins internos, que não puderam ser aproveitados como se deve em razão do frio de bater dentes e da chuvinha chata, brr…
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O tour também passa por áreas, digamos, seculares: cozinhas e refeitórios, cisterna, sala de armazenamento de vinho (hmmm…) e outras que só podem ser visitadas porque existem pouquíssimos monges vivendo hoje nos mosteiros. Na prática viraram museus e em Megalo Meteoron isso é mais evidente nas diversas salas com exposições de manuscritos, ícones e itens eclesiásticos. Existe aqui também um museu curioso sobre o papel ativo de Meteora na guerra da independência e na 2a. Guerra Mundial: os monges aqui não hesitaram em tomar armas.
Mas uma das principais atrações aqui é o katholikon, ou a igreja principal do mosteiro: além dela, existem várias outras capelas, já que cada oração do dia deveria ser feita em uma diferente.
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É proibido tirar fotos do interior das igrejas e é uma pena, porque esta tem afrescos em todos os cantos e dá para perder a noção do tempo, observando com calma. Mas o grande destaque dela são as pinturas do nártex, com cenas dos martírios de santos. Estão muito bem preservados, mas…sinceramente? Depois de alguns minutos ali eu achei melhor sair, pois teria pesadelos à noite 😯
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Uns dois minutinhos de carro mais tarde e chega-se a Varlaam.
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É bem menor, mas uma simpatia de mosteiro. Cheio de cantinhos charmosos, jardins e pracinhas. De qualquer ponto se tem uma vista de respeito, mesmo com esse tempinho que deixou minhas fotografias com cara de quem comeu e não gostou. A cidadezinha aí embaixo é Kastraki.
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A saída era se refugiar nas igrejas. Nesta aqui uma família se consultava com um dos padres e pelo jeito tinham assunto para um dia inteiro…Achei que veria mais padres ortodoxos, mas pelo jeito eles não querem saber de público. Aliás, as visitas são toleradas, mas como em qualquer local religioso, recomenda-se silêncio e discrição: mulheres não devem usar calças, mas saias compridas. Se você não levou, eles emprestam algumas que parecem mais adequadas a um botijão de gás. Prevenida, levei uma canga para enrolar em volta das pernas e no final o resultado não foi uma grande vantagem, dada a combinação carnavalesca de cores da minha indumentária 🙄
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Na seqüência, a estrada passa por um dos mosteiros que não visitei, Roussanou, que hoje é ocupado por freiras. O outro é o São Nicolau Anapafsas, visto ao fundo.
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Mais um pouco de estrada e aparece um da lista dos mosteiros a ser visitados, Agias Triadas.
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O acesso aqui exige um pouco mais, já que é necessário subir uma boa parte da rocha a pé, por escadas construídas na própria. Mas era uma questão de honra, já que este foi o local escolhido para a filmagem das cenas finais de Somente para seus olhos, um James Bond safra 81, recomendado para quem quer ver outras partes da Grécia também.
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Ó, decepção! Nada ali lembrava o filme, nem mesmo a salinha do guindaste, tsc, tsc…Mas essa não seria a primeira decepção na viagem das procuras por cenários bond.
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Uma coisa boa é que não havia quase visitantes ali, o silêncio era delicioso. As duas pequenas e lindas capelas, assim como o simpático monge que recebeu com loukoumi , fizeram valer a visita.
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E a última parada, Santo Estevão (ou Agios Stefanos).
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Este mosteiro é também administrado por freiras, muito sisudas aliás, mas que fazem um belo trabalho nos jardins, que devem ser realmente agradáveis num dia de sol.
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Apesar de grande, a maior parte de Agios Stefanos não pode ser visitada, já que ainda tem atividade religosa acontecendo por ali.
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Dali, uma descida diretamente para Kalambaka, procurando um lugar seco, quente e com comida 😀
Mas Meteora não é só mosteiros, vale descobrir também a área natural ao redor através de trilhas, que muitas vezes passam por eremitérios antigos e outros mosteiros não recuperados. Para isso, acredito que seriam necessários uns 2 dias. E quer saber? Eu ainda volto para fazer isso. E com sol 😉
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31 Comments

  1. Marcio

    UAU, maravilhoso!!
    Tô acompanhando e babando!!
    Bjo!

  2. Emília

    Márcio, obrigada!
    Sei que você também é fã da Grécia… 😉
    Um ótimo momo pra vocês!

  3. Mô Gribel

    Emília, eu ainda irei à Grécia só por causa de Meteora. Acho que deve ser quase surreal.
    Ah, seu figurino não estava mal não! 😀 Nada como criatividade para fugir do botijão. 😀
    PS: sou viciada nesse site do Yann!
    PS²: essa pousada era linda! Não tão grega pelas fotos! 😀
    Beijos portenhos, mi hermosa amiga!

  4. Debora

    A Grécia é linda e gostei muito de todos os relatos que você fez sobre a viagem. Mas estou apaixonada por Metora e seus mosteiros.
    Beijos,
    Débora

  5. Mari Campos

    Quando fui à Grécia, um dos lugares que infelizmente não visitei foi Meteora. Nada melhor que esse post de babar para me incentivar a voltar 😉
    bjs e ótimo feriadão (ainda que na lida :mrgreen: )

  6. Luisa

    Ai, Meteora… Tô babando!
    As fotos estão lindas, mesmo com frio e chuva! E o modelito está ótimo! 🙂
    Bjs

  7. Lilian Ri

    Tô programando uma viagem à Grécia e seu blog tá ajudando muito. Obrigada pelas dicas e parabéns pelas fotografias! Estão maravilhosas! 😉

  8. Carmen

    Adoré sua forma casual de vestir. Uma boa idéia para momentos complicados ou delicados e também é bom para o frio…
    Meteora é um lugar cheio de história. Bonito e com sabor especial. Parabéns pelo post. É lindo!!!
    Um saludo

  9. Arnaldo - Fatos & Fotos de Viagens

    EMÍLIA, você sabe que a Grécia para mim é um dos países mais antipáticos e desinteressantes do Mundo, certo? pois bem, Meteora contitui-se num dos poucos lugares do planeta que eu achava serem completamente inacessíveis (desinformação mesmo, ignorância) e creio que terei que dar uma terceira chance à Grécia e conhecer Meteora.
    Fantásticas explicações, ótimas fotos (ainda que o céu estivesse com aquela névoa seca que acaba com a paisagem fotográfica (e aqui vai uma dica, dê uma pós-processada nas suas fotos, que estão muito boas, corrigindo contraste automaticamente. Há alguns programas até gratuiros que fazem isso) e quero deixar meus aprabéns pelo trabalho de pesquisa, pela profunidade das informações e pelo belo “serviço público turístico” que está prestando para os leitores.
    Eu acho que no capítulo “Grécia” você merecia ganhar “algum” do Ministério de Turismo daquele país…
    Grande abraço.
    Arnaldo

  10. Arnaldo - Fatos & Fotos de Viagens

    Ah, uma das coisas mais irritantes é o “Proibido fotografar” (o interior de igrejas). Fico irritadísismo com isso e acho que deveriam impedir apenas o flash. não consigo compreender o motivo (alegam segurança e preservação do patrimônio), mas isso me parece implicância.

  11. Emília

    E aí, estão curtindo bem o Carnaval? 😉
    Mô, como vai Buenos? Vibaneie um pouco por mim!
    Mas voltando a Meteora e vendo tuas últimas escolhas, acho que você iria curtir o lugar como se deve. O Décio já não te incentivou, não? 😀
    Quanto ao Yann, nós temos o livro (ganhamos dois na mesma ocasião, acredita?), mas sempre dou uma olhada no site para viajar um pouco…Conversamos na tua volta!
    E Débora, que bom ver você aqui, moça! Espero que esteja tudo bem por aí…a parte dos mosteiros acabou, agora só praia, ou quase: sempre tem uma igrejinha no meio do caminho…
    Mari, o duro de Meteora é que fica bem no centro da Grécia e não tem jeito rápido de chegar até ali. Mas valeu a pena ter cortado uma das ilhas para ir até lá e Delfos.
    PS: Eu fiz uma interrupção leve do lerê, mas já estou de volta a ele amanhã com força total, ai, ai…
    Luisa, quem sabe ir para o norte da próxima vez? E você está tão pertinho…
    Aliás, hoje mesmo estava comentando com o Marc sobre os teus posts da Rússia, antológicos!
    Oi, Lilian, obrigada e seja bem-vinda! Só posso dizer…invejinha! Brincadeira, hehe…aproveite bastante a sua viagem, com certeza vai gostar muito.
    Carmen, um beijo para você! Eu me visto bem casualmente em viagens, mas Meteora foi um desafio total dado o frio, as restrições dos mosteiros e a minha mala minúscula (eu tinha deixado a maior parte em Atenas e viajado apenas com algumas trocas). Mas fiquei contente mesmo de não ter pego um resfriado 😉
    Arnaldo, será que você volta para a Grécia? Espero que sim, vale a pena dar mais uma chance. Eu gosto muito de visitar sempre o interior dos lugares, pois gosto muito da simplicidade e simpatia das pessoas, muito diferente das grandes cidades. Fora que a gente sempre se surpreende e isso é o que eu mais procuro quando viajo: me surpreender.
    E obrigada pelos elogios, sempre um prazer vindos de você, pena que o escritório grego de turismo ainda não me mandou nenhum ‘presente’ 😆 Uma passagenzinha já me deixaria feliz 😉 (E falando baixo: eu tentei dar uma melhorada nas fotos, mas não ficaram muito melhores: ou a fotógrafa precisa de mais treino no tratamento ou as fotos estão além de qualquer interferência…) Sem brincadeira, bons fotógrafos, como você ou o Tony, fariam obras de arte ali num dia bonito.
    PS: Sobre a questão da proibição, é frustrante mesmo, e o pior é que não se consegue fotos de divulgação na internet para tentar mostrar um pouco a beleza dos interiores. Mas me conformei um pouco na Santa Sofia, quando, apesar de todos os avisos, um pessoa na minha frente teimou em tirar fotos com flash de um daqueles poucos mosaicos belíssimos. Se bem que ele recebeu tantas vaias…bem-feito.
    Uma divertida terça-feira gorda para todos!

  12. eduluz

    Grande aula ! E como o Arnaldo, desconhecia Meteora com essa dimensão !!
    Fico pensando como foi a construção de cada um destes mosteiros !! E imagine se alguém tem problemas com altura ?
    Abs e estou aproveitando pra aprender grego também !!
    PS –
    1 – Como o negócio é concordar com o Arnaldo, também acho uma imbecilidade ( a menos que existam provas científicas) proibir fotografias sem flash !!
    2 – Se o Minstério do Turismo Grego pagar em vinhos brancos, estou a disposição pra fazer um tasting.

  13. CarlaZ

    Emília,
    adorei Meteora. Mesmo com o tempo não ajudando muito deu pra ter uma idéia pelas fotos de como é.
    Beijos

  14. Emília

    Edu, você falou tudo: como esses caras conseguiram construir isso em plena Idade Mèdia? Haja mini-guindaste para subir tudo o material…
    PS: Opa, se for em vinho branco eu aceito também! Ainda mais se forem de assyrtiko,hmm….
    Carla, realmente as fotos não dão idéia do lugar, mas para ser sincera, nem eu tenho idéia de como deve ser fantástico num dia bonito. Talvez seja um outro lugar, totalmente diferente.
    PS: Gostou de Itacaré?

  15. Majô

    Emília, fantástica Meteora com estes mosteiros no alto dos penhascos 🙄 Que visu hem ! Imagino a mão de obra para construirem isso tudo, apesar de pequenas construções.
    Será que estas freiras não fazem biscoitinhos ?
    Adorei o modelito de canga, nada como brasileiras para improvisar com bossa 😉
    As fotos e o histórico estão hiper bacanas 😆 😆

  16. CarlaZ

    Emília,
    eu amei Itacaré!!! Mas queria ter ficado mais tempo…foi tão rapidinho e tinha tanta coisa pra fazer…vou ter que voltar!
    Beijo

  17. Emília

    Oi, Majô!
    Estas freiras não faziam biscoitinhos, não, mas tinham uma bela lodjinha com livros, cartões postais, CDs, ícones :mrgreen:
    PS: Agora que eu percebi que estava a própria bandeira do Brasil, só faltou trocar a echarpe por um amarelo mais vivo 😆 Mas posso te garantir que ficou melhor que as saias emprestadas.
    Carla, pelo que eu vi de fotos, eu sei que vou gostar muito de lá. O bacana é que tem vários tipos de programa, né? Praia, trilha, cachoeira…Mas ainda vai ficar para a lista de viagens baianas, pois a próxima vai ser rever o pessoal em Salvador e depois ainda voltar para a Chapada Diamantina para um roteiro diferente. A Bahia é mesmo um dos melhores estados para se turistar, é bom saber que tem muita coisa boa ainda para eu descobrir 😉

  18. Carol Wieser | Travel Forever

    Emília,
    And the orcar Dardos goes to…
    Tem um prêmio pra você lá no blog.
    Beijos

  19. Emília

    Carol, adorei a indicação, fico feliz que você gosta desse sofazinho aqui 😉
    Deixei um recado para você lá na sua ‘casinha’.
    Beijo e bom final de semana!

  20. deiatatu

    Obrigada por nos deixar viajar com vc por este lugar magico ….:)

  21. Emília

    Andreia, eu é que agradeço pelo comentário tão gentil…Teus relatos egípcios estão ótimos (a foto que abre o post de Assuan está lindíssima!). E o post de Carcassone está um arraso! 😀

  22. Sylvia Lemos

    Uau !!
    Meteora é sem dúvida nenhuma um dos lugares mais fantasticos que conheço .
    Depois do filme anotei no meu caderninho de prioridades.
    Sol ? Acho que não tinha não , mas creio que nublado faz
    “um clima mais misterioso ” !

  23. Emília

    É sério sobre o filme, Sylvia? Achei que fôssemos os únicos a ter esse tipo de ‘inspiração’ 😆
    E não reclamo muito do nublado, não (do frio, sim!)…devem ser dois lugares diferentes, com frio e chuva e com sol. Pode parecer loucura, mas dependendo do lugar eu acho muito bonito esse tempo fechado.
    Um beijo!

  24. Sylvia Lemos

    Séríííssimo Emilia !
    Filmes e fotos são as nossas maiores inspirações .
    Guardei durante anos uma foto- enorme que saiu numa revista -de Positano , até chegar lá em 1981 ! Abu Simbel esteve na minha lista por mais de 30 anos ( desde a mudança – barragem ) só por causa das fotos do Life :))
    E os filmes , com esconderijos nos souks do Marrocos ?
    Tive que conferir :)))

  25. Emília

    Sylvia, acredito que é sério e eu também uso muito o recurso…só não te imagino se inspirando em Bond 😆 No outro post a Carmen também tocou no assunto, lembrando do Mamma Mia.
    Fotos acho que ainda são os maiores inspiradores, de qualquer lugar pode vir uma idéia boa. Eu só fico brava quando vejo algo maravilhoso e não consigo descobrir onde é. Na Costa Rica mesmo: vi um poster com a foto de uma cachoeira maravilhosa caindo direto no mar. Fiquei louca para saber onde era e ninguém soube me responder e nem mesmo na internet achei, na época.
    Mas um dos meus maiores fetiches veio de um livro: Uzbequistão e, como aconteceu com você, irei até lá, nem que leve 30 anos 😀
    Um beijo!

  26. Mirella

    Afe Maria… Depois de ler sobre Meteora no seu blog e no da Patricia (Turomaquia), essa cidade entrou na listinha dos principais locais que quero visitar…
    E a listinha aumenta… ai ai ai…
    BJs e obrigada por esse post MARAVILHOSO!

  27. Emília

    Não tem o que agradecer, Mirella! Só espero que você viaje logo para Meteora e nos dê a sua versão 😉
    Posso te dizer que o caminho é longo desde Atenas,mas vale totalmente a viagem: um lugar único no mundo.
    PS: a Patrícia tem uma série sobre a Grécia imperdível, adorei ver os lugares que visitei pela ótica dela, além de viajar junto para outros que não fui, como Creta. Recomendadíssimo! 😀

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  30. Cris Pezzoplo

    como é o caminho de atenas para Meteora?estradas boas?e a sinalização tem em ingles ou só em grego?

  31. Emília

    Cris, as estradas são razoáveis para boas, mas a maioria das placas está em grego.

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