Depois de um breve tour pelo interior do país, enfim a chegada a Port Grimaud, com a idéia de passar quase uma semana de papo para o ar, para descansar.
Este é um lugar curioso: uma cidade planejada, nos anos 60, para funcionar como um condomínio e também como uma gigantesca marina. Que conforto melhor para os que gostam de velejar do que estar no quintal e ter o seu barco estacionado em frente?
O criador de Port Grimaud foi um arquiteto alsaciano chamado François Spoerry, apaixonado por barcos, que drenou o pântano local e ali fez surgir uma cidade com formas inspiradas nas casas provençais. Tudo poderia ter resultado em uma Disney do Midi, não fosse o capricho no planejamento de cada casa: harmonia de cores, tamanhos e materiais diferentes, que não cansam o olho como a repetição de projetos comuns em condomínios modernos.
A cidade é tranqüila e discreta, descansando lá no cantinho do Golfo de Saint Tropez, escondida atrás da própria e de St Maxime. O espírito de PG é mais familiar e menos badalação, o que talvez explique o fato de ser pouquíssimo conhecida fora da França.
(foto de iloveportgrimaud.com)
Como dá para perceber pela foto acima, a cidade tem uma quantidade pequena de ruas internas, somente o necessário para estacionar os carros: a maior parte da área é tomada por água, formando mais e mais canais. É ali que circulam as lanchas e veleiros, a caminho do mar
Mesmo quem está ali só visitando pode curtir o clima do lugar: é só alugar um barquinho elétrico, na entrada principal da cidade ou ao lado da igreja, e fazer o seu próprio tour da cidade, observando as simpáticas pontes…
…e as ainda mais simpáticas casas, todo mundo curtindo a tarde como se deve: um rosé geladinho, uma baguete crocante e aqueles queijos loucos e deliciosos 😀
A maior parte da cidade tem acesso restrito aos moradores, mas é possível se hospedar em um dos dois hotéis dentro da vila: o Hotel Giraglia, bem em frente à saída do porto, próximo à capitania dos portos e da praia, e o Hotel Le Suffren, na Place du Marché.
Para quem só está de passagem, outra boa pedida, além do barco elétrico, é dar uma volta de fim de tarde pelo centrinho, onde dá para comer ou tomar um sorvetinho…
…visitar a moderna igreja com vitrais de Vasarely…
…e fazer algumas comprinhas, especialmente no domingo, dia da grande feira na Place du Marché.
Por ser muito perto de casa, só um portão à frente, batia ponto fácil no centrinho, seja para comprar pães, usar a internet ou só ficar de bobeira…
O dia-a-dia era bem preguiçoso: acordar tarde, tomar café na varanda, alimentar os peixinhos do canal, ler, bater papo e fazer um looongo almoço. Só depois era hora de bater perna, se desse vontade. Essa rotina boa ajudou muito a entrar no ritmo de férias…
Provavelmente vai surgir uma pergunta: e não tem praia? Tem sim: duas praias, uma particular, onde só se chega de barco, e outra pública. As duas são gostosas, mas não me animei muito a estender minha canga nelas, preferia não fazer nada no quintal, que era tão gostoooso…
Port Grimaud é muito bem localizada para fazer uma série de passeios bate-volta ou simplesmente visitar os arredores, que já têm muito a oferecer, portanto…nada de monotonia, mas um belo equilíbrio entre descanso e turistagem 😉 Da próxima vez quero ficar mais…você também não teria vontade se tivesse essas vistas da sua varanda, ao amanhecer?
Que lugarzinho mais charmoso, Emília! Essa feirinha, os canais, a areia rodeada de verde… Ai, ai… Quero férias também! 😉
Emília achei a cidade uma fofura…
Quando escreveu que era uma cidade planejada fiquando imaginando o que seria…mas ai veio a foto e deu pra entender bem. É meio diferente mesmo…
Imagino que é mais mesmo pra quem tem casa lá ou aluga já que é mais esse clima de ficar de bobeira e fazer passeios de barco do que turistar…
Emília, não conhecia Port Grimaud. Que lugar diferente e especial desse jeitinho que vocês aproveitaram para deixar o tempo passar, sem pressa. E comendo aquelas baguettes me deu água na boca 😉 Que belas recordações o Marc deve ter 😉 Matou a saudade né ?
Fiquei encantada com Port Grimaud – faz mais o meu estilo do que a badalação de Cannes ou St. Tropez… 😉 Vai entrar no meu roteiro no dia em que eu voltar à França!
Camila é um lugar meigo, hehe…uma delícia ver o final da tarde refletido na água dos canais, no movimento noturno do centrinho. Tem cara total de férias!
Carla, o lugar é para relaxar mesmo e andar de barco. Mas tem tanta coisa para fazer perto, você vai ver nos próximos posts…
Majô, o moço matou a saudade mesmo, já fazia tempo que ele estava falando: podíamos ir para Port Grimaud nas férias…Dessa vez deu certo, mesmo que por uma semaninha…difícil passar um mês como ele fazia há muito tempo atrás. Agora eu entendo porque ele ficava suspirando nas fotos antigas 😉
Carla, o clima é bem diferente de St Tropez, que é do ladinho (Cannes não conheço, mas imagino que sim também). É bem mais discreto e não tem a vida noturna toda da vizinha. Se bem que quando nós chegamos a temporada já estava desaquecendo e algumas casas já estavam fechadas, alguns barcos nas suas casinhas de inverno. Precisaria voltar em pleno julho para ter certeza 😀
Um bom final de semana para todos!
Certo, Emília, eu sou vizinha, a minha cidade está preto da Port Grimau, mais eu não conhecia. É um lugar interessante e bonito. Tem um ar marinho muito “chic”. A brisa do lugar deve ser uma delícia e as noites tranqüilas. Seguro que agora eu vou um dia a Port Grimau.
Um post para levar em conta.
Beijos
Olá Emília! Me chamo Caroline Carvalho, sou estudante do Curso de Bacharelado em Turismo da Universidade Federal de Pernambuco e estou, juntamente com meu grupo, desenvolvendo um trabalho para disciplina de Sociologia do Turismo. Nosso trabalho insere-se no tema “Turismo e Tecnologia”, para isso escolhemos como assunto os Blogs de viagens. Bem, gostaríamos de fazer, se possível, uma entrevista contigo. Uma breve entrevista, de apenas 9 questões. Poderíamos enviar-lhe um e-mail com o questionário ou marcar um horário para conversarmos no msn, da melhor forma que vc achar! Precisamos disso até o dia 05/11/08. Aguardo ansiosamente sua resposta!Por favor, para entrar em contato comigo podes mandar um e-mail para karoline_carvalho@hotmail.com ou através do orkut, o link: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=2525900943912314080
Obrigada pela atenção!
Carol.
Carmen, é verdade, para você é perto! 😀 Para nós aqui qualquer pensamento em Europa requer tanto planejamento…Eu ainda vou colocar alguns posts dos arredores, a vizinhança também é imperdível.
Ah, e estou começando a ler teus posts de Porto Rico…o que é aquela praia de Buyé? Linda!
Um beijo!
Oi, Carol! Te mandei um e-mail.
Uau, Emília, que legal a arquitetura desse lugar, né? Ótima idéia desse arquiteto. Aqui no Brasil não daria certo, pois a primeira coisa que nossos deslumbrados fazem quando compram um barco é exibir exaustivamente o brinquedo novo :mstedio: beijins
Meilin, considerando os arredores glamourosos, achei que o lugar fosse ter alguma pose, mas é tão relaxado e discreto! O povo está ali realmente para curtir seus barcos, gente que realmente gosta e entende do assunto.
Mas concordo que aqui tudo tomaria um ouuutro rumo 🙄
Beijos e boa semana! 😀
Que lugar além de charmoso, agradável de passear. Deu vontade de estar numa daquelas mesas sob o toldo amarelo olhando para o canal…
Boa, Emília! É dessa viagem que eu mais gosto. Férias em Port Grimaud. Café da manhã com pain aux resains ainda quente e umas tuilles d”amandes pra matar larica antes do almoço. A França é demais!
Emilia, que charme!
Cidadezinhas assim sao as minhas preferidas quando viajo por aqui: lindas, tranquilas e com comidas maravilhosas! Mas acho que morreria de desgosto se tivesse que morar em uma! 🙂
Bjs
Arnaldo, vou te contar: os dias são muito difíceis ali 😆
De verdade, é um lugar delicioso para uns dias de descanso, o lugar tem um ‘clima’ muito bacana…
PS: E eu continuo viajando pelo Japão 😉
Beto, aquele pessoal num das fotos, relaxando no seu quintal e bebericando umas, não dá uma vontade de se teletransportar? Por falar em pain aux raisins, tuilles d’amande, tartes tropeziennes, baguetes douradinhas e otras cositas más, só digo uma coisa: um mês lá e o estrago na balança teria sido irreversível 🙄 …e viva a boa vida! 😀
Luisa 😆
Eu amo uma cidadezinha, mas como boa paulistana que sou, talvez começasse a me dar uns siricoticos…mas nunca tentei para saber, hehe. Acho que enquanto vivermos nessas loucas cidades, vamos ter o sonho da cidade pequena, da calma, paz e tranqüilidade 😉
E, na verdade, Port Grimaud ‘vive’ somente nos meses quentes, quando o pessoal de Paris e outras grandes cidades descem para passar o verão. Pouca gente fica direto…mesmo sendo setembro e tendo calor, muitas casas já estavam fechadas.
Beijo!
Emília!
Nossa… Quem colocou Dubai na FRANÇA???? Esse François sabia bem o que queria da vida, não?! 😉
Muito 10 esse lugar… ficaria facinho facinho uns 15 dias sem fazer absulutamente nada além de descansar pra depois não fazer nada de novo!
Beijos e curta bem suas férias.
Puxa, Carol, não tinha pensado em Dubai, hehe…A cidade fica modestíssima na comparação, mas se você pensar que já tem uns 40 anos…
Na verdade, toda essa história de construção de cidades artificiais é polêmica: na época não sei se houve questionamento quanto ao impacto ambiental, mas me contaram que foi proibida a construção de similares na França, PG é a única cidade marina.
Isso tudo porque é pequena, já Dubai…
Bom final de semana!
PS: Eu já voltei, chuiff…agora viajo só pelos meus posts 😀
Gostei do blog e adicionei ao meu blogroll!
Parabéns!
Raquel, obrigada!
Vou dar um pulo lá no seu também 😉
Emília! Já tinha ouvido falar de Port Grimaud mas não sabia que o lugar era tão “fofo” assim! Agora deu vontade de sair correndo e ir para lá!
Que vida difícil vc teve lá não?!ehhe
Adorei!
bjus
Nossa, Guta, você deve ser uma das únicas que eu conheço que já tinha ouvido falar de lá…muitas vezes nem nos mapas da região aparece muito, acredita?
E é uma fofura mesmo, recomendo 😉
Oi, Emília, tudo bem? Estou fazendo um trabalho sobre Port Grimaud, você poderia responder algumas perguntinhas?