Petar: Páginas Amarelas
Aí vão as dicas para quem quiser experimentar o Petar:
Época – O Petar é melhor aproveitado fora da época de chuvas: não é só porque é melhor fazer trilhas no seco, mas principalmente porque algumas cavernas podem ficar interditadas na época chuvosa, devido ao risco de trombas d’água. Além disso, é mais difícil de dirigir em estradas de terra barrentas.
Como chegar – Existem duas maneiras de chegar lá a partir de São Paulo: pela Castelo Branco (SP-280) e pela Régis Bittencourt (BR-116), sendo que esta última é o acesso usado também para quem vem do sul do país.
(mapa do site www.petaronline.com.br)
Indo pela Régis, deve-se passar por Registro e entrar em Jacupiranga, seguindo as placas sentido Eldorado e/ou Petar. Depois de Eldorado e a entrada para a Caverna do Diabo, a próxima cidade é Iporanga, a mais próxima da sede do parque. Dali são mais 15 km de estrada de terra até o bairro de Serra.
Pela Castelo, siga até a saída de Tatuí e nessa rodovia passe pela própria, por Itapetininga, Capão Bonito, Guapiara e Apiaí. É uma região muito bonita, paisagem interessante. Em Apiaí, siga as placas para o Petar, núcleo Santana. São cerca de 25 km de estrada de terra.
Visitação de cavernas e trilhas – Apesar de não haver controle nas cavernas, com exceção da Santana, não recomendamos de maneira nenhuma entrar nelas sem o acompanhamento de um guia. Eles são organizados em um associação e você pode contratar o seu por indicação da sua pousada ou através da agência Ecocave, aparentemente a única de Serra (que não existia quando fui da primeira vez).
Para entrar no núcleo Santana, que concentra a maioria das cavernas e trilhas dessa área, é necessário pagar uma pequena taxa. Para cavernas que exigem permissão do parque, é recomendável contratar o guia ou agência com bastante antecedência.
Pousadas – As acomodações no Petar são bastante simples, não há luxos. A maioria dos quartos nas pousadas são quádruplos ou até maiores e favorecem as viagens em grupo, mas com uma certa antecedência dá para reservar os poucos quartos duplos.
É possível se hospedar com talvez um pouco mais de conforto em Iporanga, mas desanima ter que percorrer a estradinha de terra todo dia para poder chegar nas cavernas. No bairro de Serra você pode ficar na Pousada Tatu, onde nos hospedamos desta vez. É bem simples, mas confortável, comida caseira, bem próxima do ‘centrinho’ de Serra e os donos são espeleólogos, o que garante umas palestrinhas e videos à noite.
Outras opções de pousada são a Pousada das Cavernas, a Pousada do Quiririm e a Pousada da Diva. A pousada onde ficamos da primeira vez infelizmente fechou, mas você pode contratar o dono dela como guia, o Cidão, que é um dos guias mais antigos do Petar.
Comer – Não existe restaurante em Serra, só uma pastelaria, que mata a fome da tarde dos que voltam das cavernas, e o famoso bar do J.J., onde se concentra a noite do Petar. Lá você pode tomar o chamado ‘leite de onça’, bebida bem conhecida lá por aquelas bandas.
Na diária das pousadas normalmente está incluso o café da manhã e o jantar, sendo o almoço um lanche de trilha que pode ser encomendado na própria pousada.
Compras – Compras? No Petar? Tem certeza? Ok, se você faz questão, a loja de equipamentos de espeleologia e trilha que fica ao lado da Pousada da Diva deve satisfazer a vontade.