Subimos na canoa na hora do lusco-fusco. Avançamos rápido pelo canal, as silhuetas pretas das árvores contra o vermelho do pôr-do-sol, as montanhas ao fundo. Quando as margens desaparecem, sabemos que esse é o nosso destino e nesse momento a noite desce. Mil estrelas se instalam no céu, o vento frio refresca a pele e um cheiro suave e indefinido emana da água: são nossas companhias numa viagem mágica pela noite do lago Inle.
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É quase meio-dia: difícil de acreditar que estamos no inverno. O toldo da carroça alivia o sol forte, assim como a sombra de alguns trechos arborizados do caminho. O ritmo gostoso do casco do cavalo na estrada de terra é o único som naquele trecho de mundo separado de tudo por canais de irrigação e dois rios, um deles o Ayeyarwaddy.
Passamos por restos de grandes muralhas terracota, uma torre antiga inclinada por obra de terremotos, monges de vermelho em meio às plantações de amendoim…
…e stupas em ruínas cercadas por vacas e seu ritmo lento na antiga capital de Ava.
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A caminhada do dia é leve, com pequenos desníveis em meio a campos de bambu, búfalos e aldeias Ann, a pouco mais de uma hora de Kyaingtong.
Duas moças passam por nós com seus cestos ancorados na testa e sorriem seus dentes pintados de preto.
Barulho próximo: um lagarto cai da árvore no laguinho e sai nadando desesperado. A fome aperta e paramos numa cabana para comer mexericas com a visão dos terraços de arroz serpenteado abaixo de nós, verde-limão em meio ao marrom dos campos semeados ao lado.
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Ainda um pouco fora do ar pelo choque da chegada em um lugar novo e pela longa viagem até ele, passeamos devagar por entre as pequenas monjas em robes cor-de-rosa e fiéis rezando aos pés da stupa mítica de Shwedagon, em Yangon.
Uma senhora que atua como segurança de uma das capelas me apresenta seu sorriso mais doce e me indica os melhores ângulos para fotografar a madeira rendada do teto e os budas no seu interior (“Não são lindos?”, ela me pergunta.).
A combinação das cores das roupas, dos templos e do céu cativa o olhar por mais tempo que recomendado, dado o brilho do sol que se põe e seu reflexo no ouro que reveste a cúpula da stupa.
Sentamos no chão, próximos e a observamos em silêncio, atordoados e sem palavras com a beleza do lugar.
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Nem sentimos o descolar do chão: o balão subia suavemente em meio aos outros globos.
A mata aparecia entremeada de listras brancas, a névoa da madrugada ainda rente ao chão. Junto ao verde e branco, o vermelho do balão vizinho se interpunha à gigantesca stupa dourada de Shwezigon Paya, abaixo de nós. O sol nascia, colorindo o céu a leste com um degradê de vermelhos e laranjas e iluminando toda a planície de Bagan a oeste, delimitada pela curva do rio.
A fachada dos mais de dois mil templos brilhava, conservando o lado oposto ainda nas sombras da madrugada.
Nossa piloto diminuiu a altitude o suficiente para observarmos de perto um dos templos mais bonitos, o Sulamani, e o brilho das pedras preciosas do seu hti (cúpula). E subimos novamente.
Eu poderia continuar por muito mais tempo aqui, envolvida nas minhas memórias, que são muitas: observar a passagem dos rebanhos retornando no final do dia, em meio à poeira e aos templos de Bagan…
…ter a sensação de sermos alvo de todos os olhares no mercado de jade de Mandalay, sorrir de satisfação em meio às mil stupas antigas e desertas de Inthein…
…descer toda noite para cervejas e porco no mesmo restaurante à beira do lago em Kyaingtong, ter a aflição de se sentir analfabeta compensada pela visão de um alfabeto bonito e misterioso, ver a luz do final de tarde transformar a água nos campos de arroz em prata…
…me surpreender com os reflexos dos vilarejos sobre as águas do Inle…
…cruzar o olhar com a menina que chorava no trem suburbano de Yangon, tentando falar com os olhos que tudo iria ficar bem.
Já comentei em um post sobre a resposta da nossa mente em viagem: saímos do piloto automático do nosso dia-a-dia e nossos olhos ficam verdadeiramente abertos, captando rostos, detalhes arquitetônicos, os ângulos de uma paisagem.
Ouvidos captam a música e os sons da língua, o nariz sempre a postos para aromas de flores, comida ou outros nem tão agradáveis – estímulos que nem sempre passam pelo consciente e que mais rapidamente despertam nossa memória. Queremos tudo naquele momento e também nos lembrar desse tudo para sempre, resgatar aqueles pedaços de vida quando queremos e precisamos.
Só que isso não acontece, por mais que tenhamos boa memória, tiremos mil fotos ou tomemos notas de tudo no hotel à noite. E muitos momentos felizes se perdem pela vida. E senti muito por isso desde que voltei de Myanmar porque esta viagem nos recompensou com experiências significativas e dignas de lembranças eternas até nas situações mais prosaicas. Como o ambiente dos templos mais lindos e grandiosos, cheios de vida e devoção. Ou cenas rurais simples, mas cheias de significado para quem cresceu com vínculos ao campo.
…mercados oferecendo as verduras mais frescas e diferentes, que se transformariam em pratos deliciosos.
E foram muitos os sorrisos, genuínos, curiosos e cúmplices.
A riqueza cultural de Myanmar vai muito além de sua história, música, arquitetura.
Pudemos testemunhá-la na diversidade étnica do país, no pouco que pudemos ver em nossas duas semanas de andanças: traços diferentes, dialetos, roupas, estilo de vida. A co-existência de cerca de 130 etnias em um espaço geográfico definido, mesmo sendo Myanmar um grande país, pode apresentar dificuldades e elas existem ainda hoje: sendo uma área separatista dos shan, necessitamos de permissões especiais para visitar Kyaingtong. Mas como não se maravilhar diante de uma variedade antropológica desse porte, em que ainda existe bastante harmonia de convivência?
E como não admirar um povo que, recém-saído de uma ditadura militar que impôs um isolamento de 37 anos, ainda consegue manter a dignidade, a postura positiva e receptividade? E ainda sabemos que na verdade o que vemos hoje é uma transição, que os militares ainda detêm muito do seu poder, incluindo a maioria das atividades econômicas que são administradas por seus testas de ferro ou aliados civis. Tudo ainda parece parado no tempo, tanto no campo quanto nas cidades, fruto das sanções econômicas.
Mas o desenvolvimento chegará e aproximará o país do ritmo mundial atual. Só nos resta esperar que ajude a diminuir as desigualdades sociais, que o país esteja preparado para isso e que sua força, caráter e autenticidade como povo não sejam diluídos no processo.
Cada cena deste filme que chamamos nossa viagem parece ter sido cuidadosamente escolhida para entrar no roteiro. Cada quadro é belo e escandalosamente fotogênico – nenhum deles fora do lugar, excessivo ou supérfluo. Para onde olhávamos, a cena parecia montada para que nós a apreciássemos naquele pequeno instante.
As horas do dia potencializavam de maneira diferente a beleza do lugar com o impacto da luminosidade. Os cenários – templos, mercados, palácios, campos – têm o exotismo e a pátina do tempo que atraem qualquer voyeur.
E cada ator parecia saber exatamente o seu papel e como elevar a cena ao máximo de sua beleza: com um olhar, um sorriso, um caminhar elegante, um movimento cotidiano. A sua simples presença. Todos atores principais, transformando a matéria-prima fora do comum que existe em seu país em algo extraordinário.
Emília,
Adoro seu jeito delicado de escrever…
É poesia em forma de texto.
Um beijo! Saudade!!
Emília,
Seu texto faz jus a esse belo país! Obrigada por dividir mais uma linda viagem com a gente!
Bjs
Obrigada pelas palavras, Mô…e saudades também!
Que bom ter tua visita, Lu! Fico feliz que tenha gostado, sei que tem o ‘bichinho birmanês’ 🙂
Beijos para vocês, meninas.
Que texto lindo, Emília. Doce, como você. Ser apresentada a Myanmar por você, e pelas suas belíssimas fotos, foi um grande prazer.
Parimônio cultural e arquitetônico, belezas naturais e uma gente de receptividade incrível. Isso é o que mais nos encantou e atraiu nesta nossa viagem a Mianmar.
Fotos e textos com sensibilidade, qualidade, fidelidade e qualidade. É o que se vê aqui nesta bela introdução ao país.
Tenho orgulho de ser seu marido e cada dia mais feliz ao seu lado (especialmene em viagens!)mas este post (e os mais recentes, demonstram que o exercício e a prática nos levam a melhorar sensivelmente a qualidade do que escrevemos e fotografanmos).
Pois é assim que Mianmar está aqui mostrado. Um destino encantador que nos marcou tanto que ainda não desgrudou de nós.
Um beijo. Te amo. Está lindo!
Oi, Emília. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Natalie – Boia Paulista
Emília,
Que bela poesia costurada com imagens que falam por si. Essa viagem parece ter sido muito especial. Pessoas interessantíssimas e memórias para guardar com muito carinho.
Vamos combinar aquele café que ficou para a volta das nossas viagens.
Beijo
Claudia
Que post lindíssimo, Emilia! Também viajei nas suas fotos e no seu texto. Adorei. Beijos.
Bom ter teu comentário aqui, você que viveu essa viagem comigo, tão intensamente!
Às vezes é difícil tentar colocar em palavras tanta sensação, tantas experiências, tanta informação, tantas idéias…mas sempre vale a pena e é um prazer ver que consegui trazer uma noção do que experimentamos, ainda que pequena, a quem lê.
Te amo também, meu querido. Obrigada pela companhia incrível, pelo entusiasmo e fôlego de sempre.
Um beijo.
Obrigada pelas palavras gentis, Marcie, e pela visita ao blog. É muito bom poder transmitir um pouco do que sentimos para os leitores do blog e, quem sabe, despertar algum desejo.
Um beijo!
Obrigada pelo link, Natalie!
Claudia, acho que vocês gostariam muito dessa viagem. Como conversamos antes, agora confirmo que vocês gostariam muito de Myanmar, fica a sugestão!
Te envio um e-mail. Um beijo e obrigada pela visita!
Que bom que gostou, Luciana! Esse é o objetivo principal: fazer o leitor viajar um pouco conosco. Se eu conseguir fazê-lo esquecer onde está por alguns minutos, fico feliz 🙂
Um beijo!
Emilia me senti dentro de um filme enquanto lia seu texto e abri um sorriso aqui do outro lado quando perto do final vc disse “Cada cena deste filme que chamamos nossa viagem parece ter sido cuidadosamente escolhida para entrar no roteiro”…
Se fosse um filme diria que ele era um ganhador do Oscar! Que lindo, que bem escrito e que fotos!
Do que li por aqui e depois de acompanhar um pouco da viagem de vcs pelo Instagram não posso deixar de não ir para Myanmar quando for para a Asia. Se eu disser que já me peguei olhando o mapa algumas vezes tentando ver que roteiros daria para fazer incluindo o país vc acreditaria? rsrs Pior que é verdade!
Lindo, lindo, lindo! Obrigada por compartilhar suas memórias e experiências dessa viagem incrivel!
Que máximo, Guta! Foi como me senti e tentei transmitir, que bom que consegui.
Olha, já era empolgada com Myanmar antes de viajar, agora então…Acho difícil alguém se decepcionar com o país. Se for mesmo encaixar, coloque pelo menos uns 3 dias em cada lugar. E, na minha opinião, se tiver que escolher só dois, fique com Bagan e Lago Inle. Mas também são os que têm mais turistas…
E obrigada pelos elogios 🙂
Um beijo!
Olá Emilia
Parabéns pra você, seu post está incrível. Estarei em Myanmar em novembro e a ansiedade aumenta muito quando leio seus textos e do Arnaldo, no fatos e fotos. Vocês fazem poesia e transmitem mais do que informações, são sensações agradáveis que aumentam a vontade de estar lá logo.
Obrigado!
belo relato! que fotos maravilhosas! não vejo a hora de ir para Myanmar. A propósito – você viu o filme Além da Liberdade?
Que fotos… que texto lindo! Sei que sou sempre repetitiva ao comentar teus posts, mas tem como não ser?
Lindo demais!
De verdad, ¿puede existir un espacio geográfico, tan delimitado, con más de dos mil templos? Seguro que sí. La experiencia de poder contemplar eso debe ser una única.
Me gustaron, especialmente, las poéticas fotos de los campos de arroz plateados, la de los pequeños pueblos con sus casas reflejadas en el río pero, sobre todo, esas maravillosas fotos de la vida cotidiana de la gente de Myanmar.
Enhorabuena.
Mila que orgulho ler esse texto seu. Quanta sensibilidades e quanto entusiasmo em suas palavras. As fotos estão lindíssimas. Acho que vi umas 5 vezes ja. Como o mundo é maravilhoso e cada lugar único. Que delicia de viagem! Parabéns. Muitos beijos Paula
Diógenes, apesar de não o conhecer, tenho certeza de que vai adorar visitar Myanmar. É um lugar realmente espetacular, nós nos sentimos muito à vontade, seguros, bem-vindos. Tem substância e muito!
Obrigada pelos elogios e ótimo planejamento (e espera!)
Obrigada, Teté! E ainda não vi o filme, mas está na lista, vai ser interessante vê-lo depois de ter estado no país.
Um beijo!
Carina, fico muito feliz que tenha gostado, obrigada pela visita aqui no TA 🙂
Um beijo!
Carmen, se é que dá para acreditar, a estimativa de templos na época áurea era de 4 a 5 mil! Mas isso inclui também templos pequenos, com espaço para poucas pessoas. Mesmo assim é impressionante.
Obrigada!
Paula, que maravilha ver teu comentário aqui, minha querida! Fico muito feliz com teus elogios.
Nós nos lembramos de vocês sempre enquanto viajamos…e logo estaremos viajando juntos novamente 🙂
Um grande beijo!
Lindo demais esse texto!!Parabéns! Quero muito incluir Myanmar no meu roteiro de Volta ao Mundo e estou sonhando em voar de balão em Bagan! 😀
Uns dos relatos mais lindos que li sobre Myanmar, so aumentou ainda mais minha vontade de ir pra esse lindo lugar.
Emilia, que post incrivel. Fotos e textos de enorme sensibilidade. Myanmar ja estava na minha lista antes de ler o post; agora, quero ir pra la amanha! Parabens, viu? Escreva mais, please.
Emilia, que poesia mais linda foi este seu relato. Fiquei encantada. Voce escreve com uma emoção que nos transporta para lá. Linda viagem!
Karla, tenho certeza que vai ser um dos pontos altos da sua viagem.
Obrigada pela visita, Priscila!
Maryanne, fico feliz com suas palavras. Um destino com potencial incrível e um ambiente onde qualquer visitante se sente bem.
Obrigada pelos elogios, Flora: sempre tão gentil! O eco dessa viagem ainda continua e deve continuar por um tempo…
Um beijo para todas!
Lindo texto,belas fotos.Fiquei emocionada.De verdade.
Parabéns pelo belíssimo post.
Fotografias maravilhosas.
Abraços
Lina
Vanessa e Lina, obrigada pela visita e pelas palavras!
Um abraço.
Emília, esse seu fôlego e do seu querido Arnaldo, me deixam de boca aberta. Que combinação perfeita vocês!
Rosa, você sempre tão gentil 🙂
Que bom que gostou do post, um beijo!
Que texto maravilhoso, Emília. Não vou a Myanmar desde janeiro de 2005, acho que depois de ver estas fotos e texto está na hora de eu programar uma nova viagem a essa terra de gente boa 🙂 Beijinhos desde Portugal,
Filipe
Felipe, fico curiosa para saber como era a Myanmar de 2005…Talvez um pouco menos de turistas, mas acredito que o povo e a essência do país continuem os mesmos. Quando voltar, por favor passe por aqui e deixe suas impressões!
Um beijo!
Emilia, li seu texto antes de viajar. Hoje em Bagan vendo esse filme penso em voces. Suas palavras sobre o Myanmar me emocionam, esse filme eh real.
Elizabeth, bom saber que não foi uma alucinação minha: o país tem mesmo uma dinâmica própria e exerce uma atração sobre o visitante como nunca vi em nenhum outro lugar.
Fico feliz que estejam aproveitando bem o privilégio de estar neste lugar. Depois conte mais sobre a experiência de vocês aí.
Um abraço e uma ótima viagem!
Emília, depois de 17 anos, eu e meu querido companheiro, vamos oficializar (de modo bem simples) a nossa união. Seu vestido de casamento nunca me saiu da cabeça. Não quero ser indelicada e nem fazer uma cópia, mas gostaria de ter algo parecido para o meu dia. Se não lhe causar incômodo, você poderia me dizar qual a marca e onde eu posso encontrar algo parecido. Apaixonei. Seu vestido traduziu toda a beleza e poesia daquele momento. Parabéns1
Oi, Rosa!
Te respondo por e-mail, ok?
Um beijo!
Muito obrigada, Emília.
Tem o meu e-mail de trabalho também.
Você é mesmo uma pessoa encantadora!
Ótima Páscoa para você e família, seja qual for o sentido que tenha para você.
Oh, Rosa, obrigada 🙂
Te mandei um e-mail ontem, você recebeu?
Um beijo!
Que lindo rever o Myanmar por aqui!!
Tenho certeza que vcs amaram!! Senti isso pelo mood das fotos! 🙂
Oi, Fê, tudo bem?
Amamos Myanmar, em tudo…Uma daquelas viagens perfeitas.
Um beijo!
PS: Parabéns pelo lindo pequeno!
Que post fantástico, parabéns pela descrição dos vários factos em Myanmar, sem dúvida um local a visitar. As fotografias de ilustração são excelentes. Excelente trabalho mesmo. Parabéns.
Obrigada pela visita e pelas palavras gentis, Miguel! Fico feliz que tenha tido uma boa leitura.
Um abraço.
Emilia.
Obrigada por me apresentar o blog.
Adorei esse post. E gostaria de saber
Se vc acha melhor um tour guiado ou consigo ir sozinha por conta propria?
Vc se deslocou de trem lá?
Muitas dúvidas.
Obrigada mais uma vez.
Ale
Oi, Ale, tudo bem?
Olha, acredito que dê para fazer sozinha tranquilamente, até mesmo porque a indicação que tivemos foi de voar entre as cidades, pois as estradas são terríveis. Dessa maneira é só comprar os bilhetes – para isso talvez você precise de uma operadora lá.
Não me desloquei de trem nenhuma vez, mas com muita, muita paciência talvez dê. Tem também barco, mas é um esquema mais engessado.
Qualquer dúvida, por favor me avise.
Um abraço!
Emília, não tinha comentado aqui nesse post ainda, mas já o tinha lido e relido muitas vezes. Desde que vi uma foto dos balões em Bagan sonho com esse lugar. E decidi que passaria meu aniversário lá esse ano. Infelizmente, em maio não há vôo de balão. Mas mesmo assim não abri mão de estar lá. Iremos rapidinho, só pro aniversário mesmo – 4 dias entre yangon e bagan – já pensando que um dia voltaremos com calma para não só voar tb como ir a Inle Lake, Mandalaye pra poder ficar com calma entre esse povo tão interessante.
Queria umas dicas práticas: você usou agência? Emiti a passagem pra Yangon com a Nok Air, bem fácil. Mas d eYanogn pra Bagan não consido, os sites não mostram preços, horários. Se usou agência, qual, ou qual indica pra isso? Do mesmo modo, usou um guia? Como o escolheu? Muito obrigada! bjs,
Jackie
Jackie, me desculpe a demora para responder.
A agência que usamos foi a Diethelm (http://www.diethelmtravel.com)
Nós usamos guia, que a própria Diethelm indicou. O serviço foi excelente, recomendamos.
Uma pena sobre o balão, mas é assim mesmo, lotam muito rapidamente. Nós também quase não conseguimos, mas tiveram algumas desistências e acabamos indo.
Vamos nos falando, qualquer coisa me avise.
Um beijo!
Oi Emília, sem problemas. Já entrei em contato com eles pra reservarem as passagens internas.
O balão não voa mesmo em maio, disseram que é porque já é época de chuvas, então não funciona =(
Obrigada!!
bjs,
Se tudo ocorrer como planejado, se Deus quiser ano q vem estarei por lá, já estava em meus planos, mas com o seu descrever de cada detalhe, fiquei completamente encantada! muito lindas suas palavras!
Boa viagem, Priscila, depois conte aqui!
Poesia em formato de viagem … show de post Emilia!
Não o tinha lido…
bjos,
adorei a descrição quase poética da sua viagem a Myanmar que eu muito quero visitar, Bem haja por ter aguçado o meu desejo,
Oi, Mirella! Não tinha visto o teu comentário aqui, não sei como tinha deixado passar…
Fico feliz com teu comentário, um beijo!
Olá, Delfim, Myanmar é um país que merece os sonhos nossos…Um abraço.
Adorei seu post, está maravilhoso! Das fotos as palavras, que foram usadas na medida certa para informar e transportar para lá! Abraços, Ana Luiza
Obrigada, Ana Luiza!
Esse é sempre o objetivo…
Um abraço!
Que post magnífico!! Poesia pura! Meus mais sinceros parabéns!!!
Chegarei no Myanmar no dia 05/02/2015, via Yangoon, e tenho 9 dias no país. Tenho lido inúmeros relatos, fórums, dicas e lonely planet, mas continuo confusa ao escolher as cidades do roteiro. Será que vc poderia me tirar umas dúvidas?
Pensei em 2 dias em Yangoon, 2 ou 3 em Bagan. O restante estou muito na dúvida entre Lago Inle, Mandalay e Hpa-An. Alguma sugestão?
Ouvi dizer que no lago Inle não tem muita coisa para se fazer, que um dia é suficiente, confirma?
Obrigada desde já!!!
Oi, Pauline
Não sei se ainda dá tempo, mas achei os dias em Yangon e Bagan de bom tamanho. Nós adoramos Lago Inle e Mandalay, mas não fomos a Hpa-An para comparar. Com um dia inteiro (duas noites) para o Lago Inle já dá para ter uma boa idéia do lugar.
Boa viagem!
Olá, Emilia,
Amei seu post! Muito inspirador!
Vou para Myanmar em fevereiro e queria saber qual foi o seu roteiro.
Me ajuda?
Muito obrigada desde já.
Isabella
Oi, Isabella, tudo bem?
Não sei se ainda dá tempo, mas o meu roteiro foi: Yangon, Kyaingtong, Lago Inle, Mandalay e Bagan. Você tem algum interesse específico em Myanmar?
Um abraço.